segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Memorias Para um Banho

Foi passando pelo corredor que cruzamos o olhar, ela me notou mirando o meio de suas pernas enquanto caminhava, e como num extinto balançou os quadris para que eu imaginasse as delicias de tudo o que estava escondido.
Logo em frente ela parou para ler o edital, mas era só um passa tempo, me quis refém de suas vaidades, colocou a mão na cintura, e só faltou me olhar diretamente para confirmar que o volume em minha calça só aumentava ao ver as curvas de suas nádegas. 
Como num jogo de maldade, com apenas um dedo na boca ela me fez sonhar com a mais insana chupada da ninfeta desconhecida, aqueles lábios subindo e descendo para engolir meu pau, como quem toma do mais delicioso suco.
Trabalhava feito um louco arquitetando em mente o caminho mais curto para o meio de suas pernas, poder lhe tirar a calcinha e sentir o cheiro do seu falso amor escorrido para me lubrificar, lhe grudar o ventre e faze-la cavalgar como uma puta possuída querendo ter os órgãos movidos para fora do lugar.

Vozes, lá em pé, esperando no corredor, num tédio tremendo, eramos só nos dois, eu querendo devora-la, ela com o corpo me dizendo tudo, curiosamento sem ter me dito nada. 

Um rangido de porta, uma despedida e logo passos caminhavam em nossa direção, de volta ao mundo real, vi que ela também mudou, a expressão maliciosa lhe abandonou.

Em segundos o telefone tocou, minha esposa, ok, já estou indo embora, ate logo. A ninfeta se foi, cacete, só  mais uma memória.

Nenhum comentário:

Postar um comentário