quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

A Dama da Tarde






Não havia limites para meus sentidos, meus desejos e meu senso moral. Eu já era mãe, família criada, viúva. Havia esquecido de viver para mim mesma há tempos. Trabalho, levar filhos para escola, ir ao centro comercial, encontro com as amigas, almoço de domingo... Já estava estafada dos meus cotidianos problemas. Em uma determinada tarde de sábado eu liguei o Foda-se para vida e para todo senso comum. A partir deste dia, resolvi a viver para mim.  




  
Ao caminhar em um parque percebi um jovem que me olhava com desejo. Fiquei por ali, fazendo alongamento, quando percebi que o mancebo gostoso estava com a ereção monstruosa. O volume era assustador por baixo da calça, meus olhos não saiam em fuga, estava maravilhada com aquilo. Confesso que umedeci completamente a calcinha. O jovem se levantou caminhou em minha direção, enquanto passava por mim ele disse baixinho: "Está vendo, estou de pau duro por sua causa. Vou-me masturbar em sua homenagem a tarde toda, sua gostosa."  
  
Aquilo ficou martelando em minha mente por dias e não passou o siricutico entre as pernas. Eu resolvi matar aquela vontade de dar um trato no gostosão do parque.  
  
Arrumei-me toda, perfume e vestidinho branco esvoaçante. Minha meta era o pecado.  
  
Caminhei a tarde toda no parque e não vi o meu desejoso mancebo. Sentei em um banco e comecei a olhar o pessoal que parava, ia e vinha nos caminhos do parque. Passa um homem ouvindo algo nos fones de ouvido, senta-se ao meu lado. "Com licença senhora." Eu aceno com a cabeça e afirmativamente. "Senhor, com licença", digo para ele. Ele retira o fone da orelha esquerda, chego próximo ao ouvido dele e digo: "estou com a boceta doida para foder, quer me comer agora?"  
  
Demos um perdido em direção ao banheiro público do parque. Ali, aos sons das pessoas que transitam nos amassamos. Chupei ele como nunca havia chupa alguém, depois ele deu um trato nos meu corpo com a língua. Fodemos descaradamente, ate que alguém bate à porta. Vestimos rápido nossas roupas e saímos, ainda havia um filete branco no canto dos meus lábios. Meu comedor saiu e despediu de mim e sumiu na multidão.  

Sentei-me novamente no banco do parque, fiquei olhando os homens que ia e vinham. Eu queria mais, a vontade não havia passado ainda. Um jovem rapaz beirando sua recém maturidade se aproxima, "posso me sentar aqui?" diz ele muito tímido. Aceno afirmativo com a cabeça, mordo os lábios com um tesão incrível e observo ele dos pés à cabeça, "Com licença, senhor posso te dizer uma coisa?" digo toda marota já segurando em suas perna esquerda...  

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