sábado, 8 de dezembro de 2012

Semiótica do Amor

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Se seu corpo grita eu nem vejo, então mire suas entrelinhas ocultas e pare de jogar com o silêncio...pois eu resolvi a acatar apenas ao verbo! Só ele assola a sua consciência...seus olhos estão distantes, e suas setas humanas certamente apontariam a direção da sua sinceridade.

Sempre te disse com todas as letras que "o não poder" deve ser discutido, e ao "não querer" só resta o acato...então não me tome por louca...se eu viajo nos signos e durmo na magia dos símbolos, é só por que não encerro meu verbo na lógica cruel das palavras...mas quando eu quero, domino o idioma com a razão que poucos podem conceber.


Justamente por isso, desisto, jamais vou exercitar meus idiomas ocultos com poliglotas escondidos atrás da razão. Vou traçar as minhas idéias apenas dentro do limite possível pra sua compreensão, então faça como eu: um "não de letras" é sempre uma negação, um "desejo" letrado não passa de uma impressão...delírios de uma louca, mas "ser normal" é adjetivo apenas do idioma, aprisionado cruelmente nos limites da razão.


Eu entendo que é difícil me entender, eu falo e escuto não apenas as palavras, mas os gemidos, que nos homens perderam o sentido e não se submeteram ao verbo, eles estão por aí...entre nós e diferente de nós: não são prisioneiros de nenhuma equação...

Mas decidi, cuidado...passe a refletir sobre tuas palavras pois enquanto não posso ler o "sim" do seu corpo...ACATO O NÃO IMPOSTO PELO SEU VERBO.

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