domingo, 6 de janeiro de 2013

De volta ao meu mundo





Estou de volta ao meu mundo, meu sexo com os anjos não durará muito, meu lugar é na sarjeta vendo a porra toda da criação de Deus. Tudo porque sempre sobra pro mais puto contar a história, alguns chamam de azar eu chamo de sacanagem mesmo, tem sempre alguém disposto a fuder com a sua sorte.
Mas seria mentira dizer que não gosto daqui, o caos tem uma gloriosa virtude, a igualdade, aqui não adianta máscara ninguém é maior ou menor que o outro, todos iguais!
A decepção é ver às pessoas vindo pra cá a fim de se esconderem, alias, escondendo seus desejos nas sombras, para não serem julgadas a luz do dia, besteira! Toda mulher gosta de uma boca em sua buceta, até a mais recalcada, e se não gosta nunca fui chupada como se deve, e os casados moralistas que vão dar o rabo pros travestis, muitos políticos fazem isso, aqueles das famílias de plástico do horário eleitoral, de que gratuito não tem nada.
Mas aqui impera um lema, respeitado por todos “será o nosso segredinho”. É amigo, putaria também tem suas virtudes.
Como a mulher casada que vem até a mim e se senta ao meu lado, ela não fala muito, seu sorriso sacana deixa claro que tudo que ela quer é rola, porém eu sei tudo que acontece a minha volta, seu marido está em outra mesa, assistindo.

Não perde tempo nenhum a vadia conversa comigo já tirando meu pau para fora, eu sei o porquê, veio sem discurso pronto e sabe que sou homem, não vou pular e gritar: “O que tu tá fazendo?” Porra nenhuma!  Cai de boca em mim, chupa como uma cadela no cio, não me admira, toda situação por si só é excitante. Ergo meu copo de uísque ao seu marido em reverência, no meu melhor estilo sarcástico e cínico: “Tua mulher é gostosa pra caralho!”

Prometo ser fiel... e até que a morte nos separe... contratos e mais contratos, tantas garantias esdrúxulas perdidas na primeira esquina, adoro a imprevisibilidade humana, esse humano que ainda grita contra as rédeas.
Chupo seus seios, ela olha como uma devassa pro marido e ele se masturba vendo sua mulher com outro homem, eu tô pouco me fudendo, ela que dar e eu quero comer. Simples assim!
Não vou mentir, não estou transando, com uma supermodelo de filme pornô, mas admito que essa naturalidade me excita, hoje é tudo superficial, e nessa hora tem sempre algo que desperta o seu desejo, sejam os seios, a boca, toda mulher tem um detalhe que atrai, embora sua bunda tenha aquilo que só outras mulheres reparam, estrias, o seu tamanho me deixa louco de tesão, logo não resisto em pô-la de quatro e começa-la a chupa-la. Geme ensandecida, sua buceta denuncia todo seu tesão.

Meu pau entra fácil com tamanha lubrificação, rebola, ela quer dar um show pro marido e me satisfazer também, arregaço sua buceta, dou uma leve cuspida em seu rabo, o marido se ajeita na cadeira, aqui ela é virgem, não é problema meu e entro sem maiores pudores. Ela grita, tenta recuar, porém seguro sua cintura firme, deixo claro que não tem para onde correr, vai dar sim, dane-se! Eu estava quieto no meu canto me botaram na brincadeira para brincar, agora como menino mimado, dono da bola, eu dito as regras do jogo.

A ideia de saber que estou comendo a mulher de outro homem me excita, sei lá, parece ser um instinto animal adormecido aflorado pelo sexo, acabo perdendo o controle e aumento a intensidade, implora para eu parar, a fera fala mais alto e não cedo, entro em transe e são as palavras do marido que me trazem de volta: “Já chega! Ela não aguenta mais...” – o som de sua frase não sai nem um pouco impositivo, somente aflitivo, não há desafio, então eu paro. Ela ser ergue ajeitando o vestido, contudo eu não gozei e vou gozar. Seguro-a pelos cabelos e trago sua boca pro meu pau, de supetão me engole, o corno não tem reação, todos querem aquele boquete e ela o faz até eu gozar, nenhuma gota escapa, engole tudo. Volta seu olhar para mim como uma puta satisfeita e sorri, o marido me estende a mão, porra! Não ferra cara!

Sai a mulher fudida, o corno satisfeito e eu? Eu bebo, fodam-se! Tô pronto pra outra.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Sexo com os anjos




Ela me olha e sorri e depois de muito tempo volto a acreditar no Deus que os homens me fizeram desacreditar, pois somente algo divino poderia ter criado tamanha beleza. Suas mãos deslizam sobre meu rosto, meu rosto cansado, denunciado pela barba rala sem fazer. Minhas mãos ásperas deslizam pela sua pele macia, suas mãos vêm de encontro ao meu peito, ela diz que sempre foi apaixonada pelo meu peito peludo. Sua língua desliza pelo meu pescoço, meu instinto não faz prévia me leva de encontro a sua buceta, sinto um suspiro na nuca e ela me morde. Queria saber como vim parar aqui, mas que se dane! A vida é curta demais para se atentar a por menores.

Deito-a numa cama macia, cheirando a amaciante, o aroma contrasta com o seu perfume, me sinto num campo de flores, seus pés deslizam em meu peito e os beijos, seu sorriso é tão lindo!

Abre suas pernas lentamente revelando sua buceta linda, rosada, com poucos pelos pretos, perfeita! Seu movimento lento, nada de vulgaridade exceto pelo meu comentário: “Tu tá gostosa pra caralho!” – eu sou um cretino, mas adoro minha cretinice, e sem demagogias, toda mulher quer ser gostosa, toda mulher quer ser desejada, quando uma mulher abre as pernas, todas as barreiras são postas abaixo, a fera foi liberada! E ai ou você mostra que tem colhões no meio das pernas ou se ferra, perde a fêmea! Meus lábios deslizam, minha língua se solta lambendo toda sua extensão, tão cheirosa e macia! Mulheres me enlouquecem, sou totalmente dependente delas. Suas pernas tremem, seus gemidos aumentam até se tornarem num grito mudo dentro da boca, suas mãos seguram meus cabelos e me puxam para fora, obrigando-me a parar. Então se posiciona sua feição muda, ela é uma leoa agora, e me joga na cama, busca o meu pau e o põe na boca, engole-me cheia de apetite, sinto sua garganta, é uma sensação ótima, mas eu preciso tá dentro dessa mulher.  Posiciono-a na cama, seu liquido jorrando facilita a penetração.

Estou dentro dessa linda mulher, é mais do que uma realização, é mais do que prazer. Suas pernas me prendem e sinto a maciez das suas coxas, suas mãos seguram o meu rosto, prende o meu olhar no seu, sua boca na minha, somos perfeitos na cama!

Gozamos um gozo intenso, sorrisos satisfeitos enfeitam nossas faces, estou rendido, é uma droga admitir isso, se me pedisse, entraria no inferno agora, chutaria o rabo de Satã, arrancaria um de seus chifres e atolaria em seu rabo só por farra, só para ver essa mulher sorrindo satisfeita.

Seu semblante muda, eu sei o porquê, sei o que vai me pedir, sinto um nó na garganta, meu orgulho me faz antecipar:

_ Preciso ir.
_ Não precisa ir senão quiser...
Beijo sua testa e contraponho:
_ Mentirosa!
_ Eu não minto, mas realmente você precisa voltar.
_ É, alguém precisa cuidar daquela pocilga, aliás, anjo, quando se encontrar com Ele leve meus comprimentos.  _ Meu dedo em riste exibe a clássica expressão malcriada.
_ Não farei, e sabe por quê? Porque ainda sinto fé em você.
_ Besteira, é quer saber? O que fizemos há pouco, nos daria umas boas horas no inferno.
_ Por que pensa assim?
_ Porra! Tu não leu a bíblia? O moralismo todo, que espécie de...  _ sou interrompido de súbito.
_ Quem escreveu a bíblia?
_ Sei lá, uma penca de homens?
_ Sim, e quer saber de um segredo?
_ Adoro saber segredos!
Aproxima-se de mim e sussurra em meu ouvido:
_ Todos eles eram homens, nenhuma mulher! E o fato é, todos eles eram ruins de cama, por isso o moralismo!
Fazia tempo que alguém não tirava de mim uma risada tão intensa e espontânea.
_ Não O procure nos homens, você não vai encontrar.
_ Vou te ver de novo?
_ Vai, eu te...
_ Não diga se não tem intenção de ficar comigo.
_ Sabe que não posso mentir...
_ Eu sei, preciso ir...
_ Tem consciência de que está lá, por que ainda não perdeu a fé?
_ Porra nenhuma! Estou lá, porque sou o mais depravado de todos! _ agora é ela que sorri.

Copo de uísque no balcão... estou de volta para droga do meu mundo.  Puta dor de cabeça do caralho! É por causa da mudança brusca de odores, bêbados de merda!  Podiam pelos menos tomar banho, inferno!

Tô mal-humorado e sei o porquê, não é por nada disso que me cerca, não é... Mais um copo de uísque no balcão, ao tentar ingerir o precioso líquido alguém me empurra bruscamente e molho o rosto.
_ Porra meu! E o gole do santo?

Eu nem pensei quando afundei a fuça do cretino no balcão, todos me olharam pasmados, o estrondo parou o boteco. Aquilo me incomodou de um jeito, que ficava perguntando “que foi?”, ninguém responde nada, sinto até um pouco de vergonha, mas que se foda! Se o santo queria beber, ele que pagasse a própria bebida.