Sobre Sexo e Tintas



Na gaveta mais funda da nossa mente, guardamos todos os nossos desejos e todas as nossas criações inibidas pela moral consentida desde a infância. As letras eclodem verborragicamente, formando palavras, estas palavras formam frases, estas frases formam textos, estes textos formam o Sexo e tintas.

Como uma transmutação dos nossos seres em anjos esquecidos entre os mortais, o Chumbo se transforma em Ouro, numa sublimação de ideias em pecados escritos.

Todo aquele faniquito, o siricutico, aquela coceirinha de tesão são psicografados pela nossa pessoa em um ato libidinoso grafado em letras.

Cada letra é uma pincelada, cada poesia é uma tela. A Arte de falar o que vem de dentro... a arte de sentir o que está de fora. 

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