aperte o play...
Nos encontramos na porta do café, ele se aproximou e encostou seu rosto no meu com sua barba por fazer, senti um calafrio que parou o tempo.
Se tudo estava parado, ele também, aproveitei a falta de testemunhas para pegar suas mãos, e seguir em direção as curvas do ante-braço, pra mim, a parte mais perfeita de um homem...a interseção do plano e do declive de uma onda não exagerada, mas tinha um rio como veia saltando, senti sua pulsação, e o tempo voltou a andar.
Olhou pra mim e pra porta do café, e pro outro lado...o larguei e fui andando porta a dentro. Me seguiu, não o via, mas sentia um hálito de lobo que fazia voar a ponta dos meus cabelos. Deixei...
Passamos por diversas mesas, de pessoas comportadas e humanas, e cada qual nos olhava discretamente com medo e estranheza, como se fôssemos espelhos na frente de bichos. Sentimos seus grunhidos de feras aprisionadas que sentem o cheiro ...